Primeiro, antes de tudo, quero pedir as minhas desculpas de só ter colocado o rescaldo hoje, mas estive á espera das fotos, que só chegaram ontem ao sítio do Núcleo Desportivo da Silva (http://www.ndsilva.com/).
Bom, mas começando, eram 8:30h e eu e mais uns amigos saiamos de casa em direcção à Silva. Quando chegamos ao largo do centro parochial ou da Junta de freguesia, fomos buscar as nossas camisolas, que eram entregues à borla! Já lá estavam umas boas centenas de malucos pelas biclas. Desde miúdos com menos de 8 anos, que ainda andavam naquelas bicicletas sem mudanças, aos mais idosos, aquele passeio atraiu muita gente, dando o sol o seu contributo.
Por volta das 9h a carrinha com os altifalantes arrancava à nossa frente, acompanhada pelo atencioso serviço dos Moto Galos de Barcelos e pela GNR, que foram uma mais valia para este 7º encontro, parando o trânsito de maneira a tornar o passeio o mais seguro possível.
Bem, é claro que estes passeios têm sempre os guias quem vão à frente. Eu andava por lá por trás destes logo quando arrancamos, mas os mais entusiastas começaram a chegar-se para a frente, causando vários aparatos, que felizmente não causaram nenhum ferimento. eu, por exemplo quase me envolvia em dois! Felizmente estava atento e lá me conseguia desviar. O passeio, era, mais do que tudo, um passeio familiar, logo compreendo a razão pela qual andávamos tão devagar (10Km/h segundo o que via no conta-quilómetros dos guias), mas o problema era nas descidas, que a malta queria deslizar sem qualquer problema, mas tínhamos de andar sempre com os dedos agarrados aos travões, o que depois de algum tempo começava a cansar... afinal eramos cerca de 400 malucos e malucas! Tínhamos de esperar uns pelos outros, para que ninguém fosse no carro-vassoura!
Por onde íamos passando, as pessoas saiam de casa, algumas ainda de pijama e ponham-se a gritar e nós riamos-nos, claro! O pior eram os carros, que quando olhavamos para lá para dentro, aparecia sempre um trombudo a olhar para nós de lado. No dia 25 de Abril de 1974, foi a revolução do Cravos, no dia 25 de Abril de 2008, foi a Revolução das Bicicletas!
Depois de cerca de 25 km sempre a pedalar (ou não) chegamos a Esposende, no local previsto, onde paramos durante cerca de meia hora e abasteceram-nos de fruta, queques e garrafas de água. viam-se na cara de alguns, que de certeza pensavam: "Fogo, onde eu me fui meter!" e vinham com as caras totalmente vermelhas, mas felizmente mostraram que estavam à altura! a organização neste ponto esteve à altura, mas o que mais fiquei boquiaberto, foi ao ver companheiros a deitar lixo para o chão, enquanto haviam sacos e caixotes espalhados por todo o lado. E alguns ainda se dizem Betetistas!
Eu quem não o sou, alias, só um bocadinho, sei respeitar o ambiente. Mesmo quando não tenho um caixote de lixo à beira, é alargar os bolsos e deitar para lá!
À vinda, as coisas já mudaram muito, continuamos com o mesmo ritmo que à ida, mas a meio do percurso, a malta começou a dispersar, fazendo deste passeio, uma autêntica prova contra-relógio!
Bem, eu também não fiquei durante muito tempo atrás dos guias, que também estes começavam a passar á frente da carrinha. Comecei a dar-lhe e nunca mais parei. Cheguei a uma altura em que só me apetecia parar, mas começava a ver "pros" a chegarem, e só me apetecia fazer mostrar, que o DH também constrói boas pedaladas. Impus-me e continuei a dar-lhe sempre, pelo teria passado por pessoal com muito mais cabedal do que eu e equipados a rigor. andei no "picanço" com dois men que andavam com bikes de ciclismo. Porra, é difícil aguentar a pedalada daqueles gajos!
Quando cheguei à "meta", já lá estavam alguns a refrescarem-se e a porem a conversa em dia. Os primeiros a terem lá chegado, teriam chegado à coisa de 10 minutos. Depois de outros 5 minutos em que já lá estava, começou a chegar a carrinha com o resto do pessoal.
Bem, as minhas pernas nem podiam, e portanto, tive mesmo que me sentar e beber. Mas beber muito!!!
58,5km foram o eu e os meus fizemos. Bem, estive em alta e não parei de pedalar, o que me deixou confiante. Só de pensar que à uns 3 aninhos não conseguia aguentar tantos kms!
Para o ano deve haver mais e desde já parabéns à organização que esteve em alta e que para o ano deve, com certeza melhorar os aspectos em que falhou...
abraço, Xavier Sousa
Bom, mas começando, eram 8:30h e eu e mais uns amigos saiamos de casa em direcção à Silva. Quando chegamos ao largo do centro parochial ou da Junta de freguesia, fomos buscar as nossas camisolas, que eram entregues à borla! Já lá estavam umas boas centenas de malucos pelas biclas. Desde miúdos com menos de 8 anos, que ainda andavam naquelas bicicletas sem mudanças, aos mais idosos, aquele passeio atraiu muita gente, dando o sol o seu contributo.
Por volta das 9h a carrinha com os altifalantes arrancava à nossa frente, acompanhada pelo atencioso serviço dos Moto Galos de Barcelos e pela GNR, que foram uma mais valia para este 7º encontro, parando o trânsito de maneira a tornar o passeio o mais seguro possível.
Bem, é claro que estes passeios têm sempre os guias quem vão à frente. Eu andava por lá por trás destes logo quando arrancamos, mas os mais entusiastas começaram a chegar-se para a frente, causando vários aparatos, que felizmente não causaram nenhum ferimento. eu, por exemplo quase me envolvia em dois! Felizmente estava atento e lá me conseguia desviar. O passeio, era, mais do que tudo, um passeio familiar, logo compreendo a razão pela qual andávamos tão devagar (10Km/h segundo o que via no conta-quilómetros dos guias), mas o problema era nas descidas, que a malta queria deslizar sem qualquer problema, mas tínhamos de andar sempre com os dedos agarrados aos travões, o que depois de algum tempo começava a cansar... afinal eramos cerca de 400 malucos e malucas! Tínhamos de esperar uns pelos outros, para que ninguém fosse no carro-vassoura!
Por onde íamos passando, as pessoas saiam de casa, algumas ainda de pijama e ponham-se a gritar e nós riamos-nos, claro! O pior eram os carros, que quando olhavamos para lá para dentro, aparecia sempre um trombudo a olhar para nós de lado. No dia 25 de Abril de 1974, foi a revolução do Cravos, no dia 25 de Abril de 2008, foi a Revolução das Bicicletas!
Depois de cerca de 25 km sempre a pedalar (ou não) chegamos a Esposende, no local previsto, onde paramos durante cerca de meia hora e abasteceram-nos de fruta, queques e garrafas de água. viam-se na cara de alguns, que de certeza pensavam: "Fogo, onde eu me fui meter!" e vinham com as caras totalmente vermelhas, mas felizmente mostraram que estavam à altura! a organização neste ponto esteve à altura, mas o que mais fiquei boquiaberto, foi ao ver companheiros a deitar lixo para o chão, enquanto haviam sacos e caixotes espalhados por todo o lado. E alguns ainda se dizem Betetistas!Eu quem não o sou, alias, só um bocadinho, sei respeitar o ambiente. Mesmo quando não tenho um caixote de lixo à beira, é alargar os bolsos e deitar para lá!
À vinda, as coisas já mudaram muito, continuamos com o mesmo ritmo que à ida, mas a meio do percurso, a malta começou a dispersar, fazendo deste passeio, uma autêntica prova contra-relógio!
Bem, eu também não fiquei durante muito tempo atrás dos guias, que também estes começavam a passar á frente da carrinha. Comecei a dar-lhe e nunca mais parei. Cheguei a uma altura em que só me apetecia parar, mas começava a ver "pros" a chegarem, e só me apetecia fazer mostrar, que o DH também constrói boas pedaladas. Impus-me e continuei a dar-lhe sempre, pelo teria passado por pessoal com muito mais cabedal do que eu e equipados a rigor. andei no "picanço" com dois men que andavam com bikes de ciclismo. Porra, é difícil aguentar a pedalada daqueles gajos!
Quando cheguei à "meta", já lá estavam alguns a refrescarem-se e a porem a conversa em dia. Os primeiros a terem lá chegado, teriam chegado à coisa de 10 minutos. Depois de outros 5 minutos em que já lá estava, começou a chegar a carrinha com o resto do pessoal.
Bem, as minhas pernas nem podiam, e portanto, tive mesmo que me sentar e beber. Mas beber muito!!!
58,5km foram o eu e os meus fizemos. Bem, estive em alta e não parei de pedalar, o que me deixou confiante. Só de pensar que à uns 3 aninhos não conseguia aguentar tantos kms!
Para o ano deve haver mais e desde já parabéns à organização que esteve em alta e que para o ano deve, com certeza melhorar os aspectos em que falhou...
abraço, Xavier Sousa
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